Um jovem e bem sucedido executivo dirigia por sua vizinhança, correndo demais em seu novo Jaguar.
Observando crianças se lançando entre os carros estacionados, diminuiu um pouco a velocidade, quando achou ter visto algo.
Enquanto passava, nenhuma criança apareceu. De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral do Jaguar.
Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança empurrando-a contra um veiculo estacionado e gritou:
— Por que você fez isso... que besteira você pensa que está fazendo?
Este é um carro novo e caro, aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro seu moleque... Por que você fez isto?
— Por favor senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer! Implorou o pequeno menino.
Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local.
Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros estacionados.
— É o meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e eu não consigo levantá-lo.
Soluçando, o menino perguntou ao executivo:
— O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas? Ele está machucado e é muito pesado para mim.
Comovido, o jovem motorista dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas.
Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.
— Obrigado e que meu Deus possa abençoá-lo. A grata criança disse a ele.
O homem então viu o menino se distanciar... empurrando a cadeira do irmão em direção a casa.
Foi um longo caminho de volta para o Jaguar... um longo e lento caminho de volta.
Ele nunca consertou a porta amassada.
Deixou amassada para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida, que alguém tivesse que atirar um tijolo para obter a sua atenção.
Autoria desconhecida