Elefantinho não tem remédio. Mete a tromba nos locais menos apropriados e nos momentos mais inoportunos. Resultado: anteontem levou umas tremendas bicadas da galinha; ontem, um montão de ferroadas de um enxame de vespas; hoje acaba de ser mordido por um pequeno crocodilo; e amanhã... quem sabe o que poderá acontecer?
- Elefantinho, meu filho, por que você me dá tantos desgostos, metendo-se onde não é chamado? lamenta-se mamãe elefanta, ao ver nosso herói choramingando.
- Mas eu não faço nada, mamãe! protesta o travesso elefantinho. Será que não posso ficar sabendo o que se passa no mundo sem incomodar ninguém?
- É que você tem o azar de incomodar os outros, metendo a tromba onde não deve, meu filho! exclama a mamãe elefanta.
Conselhos inúteis. O elefantinho continua com sua mania de meter a tromba em tudo. Oh, que desgraça! Acabam de me dizer que o elefantinho caiu em uma armadilha preparada pelos caçadores. Certamente foi a sua insaciável curiosidade a responsável por tudo. Que pena, meu querido amiguinho!